Israel ataca instalações nucleares e militares do Irã em ofensiva inédita

Israel mira programa nuclear iraniano com ataques coordenados

Numa ação que pegou o mundo de surpresa, Israel desencadeou na madrugada de 13 de junho de 2025 uma série de ataques de grande escala contra os principais pontos do aparato militar e nuclear do Irã. Segundo o ministro da Defesa, Israel Katz, a ofensiva foi uma resposta preventiva diante da iminência, segundo informações israelenses, de o Irã conseguir produzir até 15 ogivas nucleares em questão de dias. O alvo principal: interromper de vez qualquer possibilidade de avanço do programa nuclear iraniano.

Os bombardeios não foram aleatórios. Militares israelenses miraram o complexo de enriquecimento de urânio de Natanz — considerado o coração do programa nuclear iraniano. Segundo relatos de inspetores da agência nuclear da ONU, áreas de montagem de centrífugas também foram destruídas, atingindo profundamente a capacidade operacional do Irã. Outra meta foi um dos principais aeroportos militares do país, localizado em Tabriz, responsável por alocar sistemas de defesa aérea e aviões de guerra.

Antes das bombas, houve uma cuidadosa preparação de terreno. De acordo com fontes da inteligência ocidental, o Mossad teria lançado drones para atacar e desabilitar defesas antiaéreas dentro do próprio território iraniano. Assim, abriu-se caminho para jatos e mísseis israelenses caírem praticamente sem resistência.

Explosões intensas foram registradas em diversos pontos de Teerã, inclusive em bairros residenciais onde moram generais de alta patente e perto da sede da Guarda Revolucionária (IRGC). A sensação de vulnerabilidade atingiu em cheio tanto a elite militar iraniana quanto a população civil.

Escalada militar e clima de alerta geral

Escalada militar e clima de alerta geral

O ataque ocorre depois de 616 dias ininterruptos de operações israelenses em outras frentes, incluindo Gaza, Líbano, Iêmen e Síria. O governo de Benjamin Netanyahu foi categórico: Israel não vai permitir que o Irã tenha armas de destruição em massa, custe o que custar. Era como se o governo desse um recado para o mundo — e para possíveis aliados de Teerã.

Como resposta, quatro dias depois, em 17 de junho, o Irã lançou mísseis em direção ao território israelense, desencadeando alertas de emergência por todo o país. Apesar da gravidade da retaliação, autoridades israelenses afirmaram que não detectaram o disparo de mísseis balísticos de longo alcance. Mesmo assim, o clima é de incerteza absoluta — ninguém descarta novos confrontos, nem o temor de um efeito dominó na já instável política do Oriente Médio.

As consequências práticas dos ataques ainda estão sendo avaliadas, mas danos extensos foram confirmados em Natanz e em instalações que produzem as centrífugas — parte crítica do programa de enriquecimento de urânio iraniano. A ação não só destrói infraestrutura física, como manda uma mensagem clara sobre a disposição de Israel em tomar medidas radicais com o objetivo de barrar as aspirações nucleares do Irã.

O risco de escalada militar é real, e especialistas em segurança internacional acompanham de perto cada novo movimento, diante do temor de um conflito mais amplo na região. As próximas semanas prometem tensão máxima e poucas certezas para os protagonistas envolvidos.

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