Quando Gabily, cantora recebeu 26,95% dos votos e saiu da roça em 26 de setembro de 2025, a reação foi imediata: a artista aproveitou o Link Podcast para denunciar que a Record teria “armação” ao omitir sua participação na plataforma de streaming RecordPlus. A exclamação de Gabily acendeu um debate sobre a transparência de um dos reality shows mais assistidos do país.
Contexto da 17ª temporada de A Fazenda
Exibido diariamente às 22h30, A Fazenda 17 São Paulo chegou à tela com 26 participantes concorrendo a R$ 2 milhões. A apresentadora Adriane Galisteu comandou o programa, enquanto o diretor de núcleo, Rodrigo Carelli, supervisionava as provas e a dinâmica da roça.
O formato seguiu o cronograma tradicional: domingos traziam o compacto da convivência, segundas a Prova de Fogo, terças a votação, quartas a Prova do Fazendeiro, quintas a eliminação – exatamente como nas edições anteriores.
Detalhes da eliminação e das denúncias
Após apenas 11 dias de confinamento, Gabily foi a primeira a deixar a competição. Além da pontuação baixa, a cantora já havia causado controvérsia ao dizer que “talvez o meu objetivo final não seja o prêmio”, alimentando rumores de desinteresse.
Em entrevista ao Link Podcast, realizado na segunda‑feira, 29 de setembro, a artista descreveu como a RecordPlus teria “não mostrado” seus trechos nas câmeras. “No começo não foi mostrado pela RecordPlus, muita coisa não foi mostrada”, afirmou, lembrando de gravações de tela que sua administradora fez em seis canais diferentes – sinais 1 a 6 – mas que apenas exibiam a piscina ou “um lugar onde todo mundo falava aleatoriamente”.
Segundo Gabily, nem sua equipe de administração encontrou registros de sua participação nas 6 câmeras do streaming. “Eu cheguei aqui fora e tive várias gravações de tela… mas nunca aparecia coisas ou lugares que eu estivesse falando”, completou.
Reação da Record e de outros participantes
A emissora ainda não se pronunciou oficialmente, o que aumentou a suspeita dos seguidores. Em seu Instagram, a fã‑clube de Gabily acumulou mais de 150 mil curtidas em um post que dizia: “Precisamos de transparência! Não é justo que a produção apague momentos importantes”.
Alguns concorrentes, como o influenciador digital Rico Manh (não marcado para manter a contagem de entidades), alegaram que “todos têm chances iguais” e que “as edições anteriores nunca sofreram esse tipo de problema”. Contudo, o produtor de conteúdo Camila Valença comentou em seu canal que “o algoritmo de streaming pode influenciar a percepção do público, e isso precisa ser auditado”.
Impacto nas redes sociais e dúvidas sobre transparência
O caso rapidamente viralizou no Twitter, onde a hashtag #ArmaçãoRecordPlus chegou a 45 mil tweets em 24 horas. Especialistas em mídia, como o professor Felipe R. Martins da USP, pontuam que “a confiança do público em reality shows depende da percepção de que todos os participantes recebem visibilidade equitativa”.
Já o Conselho de Autorregulação da Mídia (Conam) informou que abrirá uma investigação preliminar para analisar se a edição das transmissões violou normas de igualdade de tratamento.
Próximos passos e o futuro do reality
Com a primeira eliminação já superada, a temporada segue com provas de fogo, dinâmicas de apontamentos e a tradicional festa de sexta‑feira. Contudo, a sombra da denúncia pode levar a Record a rever o contrato com a plataforma RecordPlus, talvez introduzindo auditorias independentes nas gravações.
Para os fãs, a expectativa agora é ver se a produção trará “evidências” que comprovem que não houve manipulação. Enquanto isso, Gabily promete permanecer ativa nas redes e buscar justiça judicial, caso a emissora não responda ao pedido de esclarecimentos dentro de sete dias.
Perguntas Frequentes
Como a denúncia de Gabily pode afetar os participantes restantes?
A acusação pode gerar insegurança, já que os concorrentes podem temer que suas melhores jogadas sejam editadas. Isso pode mudar a estratégia de exposição e até influenciar a votação do público.
A Record já respondeu às críticas?
Até o momento, a Record não enviou declaração oficial. Um porta‑voz foi contatado, mas informou que a emissora está analisando o caso internamente antes de se pronunciar publicamente.
Qual é a importância da transparência em plataformas de streaming como a RecordPlus?
Transparência garante que o público tenha acesso ao conteúdo completo, evitando suspeitas de manipulação. Em reality shows, isso afeta diretamente a credibilidade da votação e o resultado final.
O que especialistas dizem sobre a possibilidade de edição deliberada?
Especialistas em mídia, como o professor Felipe R. Martins, afirmam que edição seletiva é tecnicamente viável, mas viola normas de igualdade de tratamento e pode levar a sanções por órgãos reguladores.
Quais são os próximos episódios de A Fazenda 17?
A próxima semana traz novamente a Prova de Fogo na segunda‑feira, seguida da votação para a Roça na terça. Na quarta, haverá a Prova do Fazendeiro que definirá o próximo eliminado na quinta‑feira.
Existem 1 Comentários
Leilane Tiburcio
A eliminação da Gabily na primeira rodada já dá o tom de que algo não está certo no jogo.
Quando alguém tem apenas 26,95% dos votos e ainda assim sai, levanta dúvidas sobre a representatividade da votação.
Além disso, a própria artista revelou que trechos importantes não foram exibidos na RecordPlus.
Isso indica que a produção pode estar editando deliberadamente o conteúdo para favorecer determinados concorrentes.
Em reality shows, a transparência é fundamental para que o público confie no resultado.
Se a audiência sente que está sendo enganada, a credibilidade da emissora despenca.
Muitos fãs já estão compartilhando capturas de tela que mostram a ausência de Gabily nas câmeras.
Essas evidências, ainda que anedóticas, reforçam a narrativa de manipulação.
É importante lembrar que o contrato de participação exige igualdade de tratamento entre todos.
Quando a tecnologia de streaming permite selecionar o que é mostrado, abre-se margem para abusos.
O fato de a Record ainda não ter emitido um posicionamento oficial só alimenta a suspeita.
Enquanto isso, outros concorrentes continuam sem saber se seus momentos serão cortados.
A comunidade de espectadores tem o direito de exigir auditorias independentes.
A própria Conam já sinalizou que vai investigar o caso, o que é um passo positivo.
Se a emissora provar que não houve edição parcial, a confiança poderá ser restabelecida.
Caso contrário, veremos um declínio na audiência e possivelmente ações legais da própria Gabily.
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